segunda-feira, 12 de julho de 2010

Desamarro

Não há vertente.Todas estão enclausuradas.Estou rasa.Estou na vida vinte e três.Falta-me inspiração para ser poeta.O mais bastardo momento se comove das minhas falhas.Como migalhas.Me sento,me sinto.Angústia do tempo,velocidade alterada.Uma fonte nova...tenho certeza que gasta.Fonte gasta.Gasto trocos.Trocados do que poderia.Mas a vida se aproxima de mim.E é grande o gesto.Universo Manifesto.É um universo manifesto!Que bonita são as pontas.Não há lixo nisso.Todo lixo foi exposto...no rosto.Tenho que alcançar(a palavra me diz).Não havia fonte a secar.Nunca houve.Houve um embotamento,e eu,paralisei,só isso.Depois veio a verdade.A verdade é limpa.Ela nos deixa limpos.Uma vez disseram que a guerra é a única higiene do mundo...discordo,a única higiene do mundo é a dor.É impressionante como entorta!Águas de mel valem mil risadas.Não peça para fazer sentido,fazer sentido é chato e sem gosto.Para ter gosto,você tem que se deixar.Se deixe.Isso,apenas se deixe.Uma liberdade única experimento.Melhor que todas as que já imitei.Melhor que todas as glórias.Mil vitórias!Estou feliz que não insisto.Desamarro.Uma vida que podia ser usada como oração.Livrai-me de tudo-eu.Amém!

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